quarta-feira, 1 de setembro de 2010

E a verdadeira música?

     Música boa? Essa está a cada dia mais difícil de encontrar. O conceito dessa brilhante arte está, gradativamente, ficando contorcido e deturpado. Johan S. Bach, A. Mozart, F. Chopin e outros eruditos chorariam, por descontentamento, ao ouvir Tom Jobim e Ed Motta com seus acordes cheios de tensões. Agora imaginem só se tais consagrados escutassem aquela banda que usa roupas coloridas?
     E se isso se concretizasse mesmo? Amigos, poderíamos preparar nossos ouvidos, pois a guerra musical estava armada. Duelos de erudito com popular, popular com Justin Bieber ou com bandas que fazem chapinhas. Nem mesmo Charlie Parker, Miles Davis, Pink Floyd ou John Mayer escapariam. Talvez isso fosse bom, pois sempre iam querer elevar o nível musical, ou infelizmente acabaria em morte, seja musical seja humana.
     Realmente não podemos culpar apenas esses autores de imundices musicais, ou agressores da audição humana, chamem-os da forma que quiserem, como os únicos responsáveis, sabem por qué? Pois fazem isso, porque a mídia, sempre influenciou os "musical mentes mais fracos", fazendo-os ganhar fama e conssequentemente uma vida economica mais farta. E os verdadeiros talentos acabam excluídos.. Sertanejo universitário perto de alguns enlatados da MTV é muito, mais muito bom mesmo! Contudo, graças a Villa Lobos, a guerreira Chiquinha Gonzaga, a Pixinguinha ou até mesmo a Tom Jobim e a Chico Buarque de Holanda, nosso país é muito bem lembrado "musical mente".
     Muitos gringos dizem que viver no Brasil deve ser uma maravilha, e alguns sentem até inveja. Mas eles só dizem isso, porque não sabem que quando saímos do trabalho, temos de ficar nos engarrafamentos sendo obrigados a escutar os altos venenos dos carros de playboys que tocam DEJAVÚ, e todas essas parafernálias. Não vejo problema algum se essas pessoas querem se contaminar com tais "músicas", mas , poxa, que se contaminem sozinhos! Nós, inoscentes, não temos de passar por isso juntos.
    Nunca dei tanto valor ao sertanejo, principalmente ao tal universitário. Toda via, depois de tudo que já ouvi, tenho é que tirar o chapéu e agradecer por eu ainda conseguir escutar e poder caracterizá-lo como um estilo musical. O mais incrível desse estilo é a legião de cowboys arrojados que o segue, é mais do que impressionante e pertinente.
    Já que o que move o mundo são as perguntas, então, onde será que tais bandas tóxicas querem levar a nossa boa música brasileira e mundial? Seja onde for eu não quero ir, porque ao chegarem não terá mais músicas, mas sim ruídos ainda mais insuportáveis, atrapalhando o canal de uma comunicação. Por tudo isso, músicos brasileiros, não vamos fazer a música para irmos ao encontro do vício do Tio Patinha$, mas sim por gosto.
 Muito obrigado por lerem mais esse. Um abraço, Tonny.

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